segunda-feira, fevereiro 05, 2007

|Canterbury Tales| Brainville - The Children's Crusade (1999)




Há um tempo atrás criei um tópico para este trabalho, pois, me sentia completamente enfeitiçado por sua natureza ignota. Sinto que hoje, depois de várias audições, ainda me parece demasiada árdua a tarefa de exprimir em palavras uma obra tão singular, mas, assumindo a teimosia que sempre esteve presente em mim, aventurar-me-ei na empreitada.

A vasta experiência de Daevid Allen é inverossímil. A sua subjetiva vivência nos obscuros cantos da música leva qualquer grupo ao limiar do puro e tão esperado – por nós, ouvintes imprudentes – tresvario. O limiar! É isso que este trabalho representa! O muro – que divide o calmo lirismo da barulhenta alucinação; o óbvio do inevidente, da nunca esperada nota; a risonha calmaria do tumulto sônico – é derribado, e, por conseguinte, as dessemelhantes características se fundem em uma só emissão desvairada – ufana loucura!

A seqüência de músicas sem padrão talvez seja a principal causa de tão alucinada obra. As características de uma faixa são propositalmente opostas as da próxima, e o disco acaba quase se transformando numa gangorra. Goodbye Mother Night, por exemplo, é uma das mais belas canções que já tive o prazer de ouvir; calma, triste, com letra utópica e crianças brincando... E o que a segue? The Killing! Faixa totalmente contrária, completamente improvisada.

É desconcertante este ambiente que os versados músicos nos levam. A habitual destruição de temas; os ruídos incessantes que, ao invés de irritar, nos prendem e nos impossibilitam de fugir, esquecer, deixar de ouvir... Deixam-nos com a sensação do desconhecido, que nos atordoa por todo o caminho da audição; sensação inesperada, que nos faz sorrir, impossibilitados de acreditar em qualquer coisa que passa por nossos tímidos ouvidos.

Faixas:
1. March of the Goodbyes (3:48)
2. The Revenge of Spartacus (4:05)
3. The Children's Crusade (3:15)
4. Alphaville Beach (7:52)
5. Goodbye Mother Night (2:35)
6. The Killing (4:15)
7. Useless by Moonlight (1:21)
8. The Fall of Colonel Kong (5:35)
9. The Revenge of Clare Quilty (12:18)
10. Brainville Eclipse (5:01)
11. Merkin Muffley's Lament (1:22)

Músicos:
Daevid Allen (vocal, guitarras)
Mark Kramer (guitarra, teclados, vocais)
Hugh Hopper (baixo)
Pip Pyle (bateria)

Bitrate: 256 Kbps


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  • sexta-feira, janeiro 19, 2007

    |Tropicalismo| Mutantes - Mutantes (1968)


    Dispensa comentários, simplesmente o melhor do gênero.



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    sábado, janeiro 06, 2007

    |Repost| The Soft Machine - The Soft Machine (1968)

    segunda-feira, janeiro 01, 2007

    |Canterbury Tales| Daevid Allen Trio - Live 1963 (1993)




    Na sua adolescência, Robert Wyatt viveu com seus pais em uma hospedaria da família (Wellington House, em Lydden), local este que viria a influir muito em sua vida. Primeiramente pela passagem do baterista George Niedorf (jazzísta americano), que passou a paixão e as primeiras noções do intrumento para o jovem. Depois, pela presença do ilustre (na época nada ilustre, para dizer a verdade) Daevid Allen, que hospedou-se lá após sair da Austrália. Obviamente os dois logo descobririam grandes afinidades, principalmente pelo gosto mútuo ao jazz.
    Assim, no início dos anos 60 era formado o Daevid Allen Trio, incluindo a comparência de Hugh Hopper e posteriormente de Mike Ratledge em algumas apresentações.

    Não muito durou o grupo. Logo Wyatt formaria os Wilde Flowers (o falso embrião da Canterbury); e depois, o Soft Machine, que acabaria forçando Daevid Allen a ir para a França. Mas a breve duração serviu para a produção de alguns shows pela Inglaterra. Entrementes, tão-somente em 1993 seria coletado um material da época para o lançamento, então, do Live 1963.
    Extraordinariamente, as gravações já mostram um grupo maduro e desenvolto. Daevid Allen, já naquele período demonstra sua característica performance divertida e carismática; Hopper e Wyatt, em exímio desempenho, já expõem à vista seus proveitosos futuros musicais.

    No geral, as composições seguem uma linha jazzística, mas dando espaço para os mais variados estilos, como por exemplo, em Ya Sunne WOT – faixa devaneada e repetitiva, que mais tarde Allen incluiria na ementa musical do Gong.
    O trio evidencia uma confluência impressionante, seja nos devaneios improvisados ou nos temas – que, aliás, parecem ter sido criados há não muito antes das apresentações. As canções são tratadas sem muito cuidado, característica marcante, típica do Allen. Bom exemplo disso é Capacity Travel, uma “levada” blues, com direito a certos intervalos para os delirados “poemas” de Daevid.

    Vale advertir que este disco não se trata de um simples “arquivo histórico”, é sim um excelente trabalho, digno de nota dentro da discografia de cada músico que dele participou. Juventude e inexperiência não devem ser tratadas como algo pedante, principalmente quando se fala de músicos deste porte.

    Line-up:
    Daevid Allen (vocal, guitarra)
    Hugh Hopper (baixo)
    Robert Wyatt (bateria)
    Mike Ratledge (piano em Dear Olde Benny...)
    Mike Horovitz (vocal/poema em Ya Sunne WOT)

    Faixas:
    1. Love Is A Careless Sea (3:38)
    2. My Head Is A Nightclub (1:25)
    3. Capacity Travel (Parts 1-4) (6:30)
    4. The Song Of The Jazzman (6:26)
    5. Dear Olde Benny Green Is A-turning In His Grave (10:37)
    6. Ya Sunne WOT (3:56)
    7. Fred The Fish (Frédérique La Poisson Avec Frite Sur Le Dos) (2:55)

    Bitrate: 192 Kbps


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    quarta-feira, dezembro 27, 2006

    |Repost| Ornette Coleman - The Shape of Jazz to Come (1959)

    Repostado este excelente disco do Coleman.

    Ornette Coleman - The Shape of Jazz to Come

    sexta-feira, dezembro 22, 2006

    |Repost| Xhol Caravan - Electrip (1969)

    STONED GUITAR is alive!!

    Depois de tempos sem nada postar, eu (e pelo que vi, o Vinícius também) estou voltando a postar. Antes de colocar a disposição novos discos, farei um trabalho de repostagem dos discos que o Rapidshare deletou.

    Xhol Caravan - Electrip

    domingo, novembro 19, 2006

    |Tropicalismo| Gilberto Gil - Gilberto Gil (1968).


    Outro clássico da Tropicália. Considerado por caras como Luiz Calanca o terceiro melhor disco psicodélico do Brasil perdendo apenas para os dois primeiros dos Mutantes. De fato o disco não está muito longe disso não. É praticamente como se os Beatles (fase psicodélica) resolvessem misturar elementos afro e nordestino em sua música.
    Muito interessante, vale a pena baixar.

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    sexta-feira, novembro 03, 2006

    |Tropicalismo| Caetano Veloso - Caetano Veloso (1968)


    Figurinha carimbada do movimento tropicalista, é difícil falar sobre Caetano, já que todos conhecem o artista. O disco aqui postado contém alguns dos grandes clássicos do tropicalismo como Alegria, Alegria e Tropiclália.


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    Senha: stonedguitar.blogspot.com

    segunda-feira, outubro 30, 2006

    Robert Fripp & The League of Gentlemen - The League of Gentlemen (1981)



    Robert Fripp & The League of Gentlemen - The League of Gentlemen (1981) / 192 kbps
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    O disco em tela é a meu ver um brilhante exercício de fusão entre o prog crimsoniano, propulsão dançante, punk rock e ambiências industrialistas, onde se destaca a intricada geometria dos contrapontos pontilhistas traçados pelo ataque conjunto da guitarra de Robert Fripp e do piano elétrico de Barry Andrews (XTC, Shrieckback), dinâmica que se ancora na vigorosa e hipnótica 'cozinha' de Sara Lee (Gang of Four, B-52's) e Kevin Wilkinson / Johnny Toobad; não obstante, causa-me verdadeiro assombro, tendo em vista a megalomaníca pulsão por relançamentos que caracteriza mr. Fripp, que este precioso material esteja tão somente parcialmente disponível em formato digital na coletânea God Save The King (1985 - reeditada em CD no ano de 1989, mas hoje fora de catálogo). Por mais que a referida compilação sintetize eficazmente os experimentos de Fripp com discotronics e sua carreira com a League, fazem muita falta os interlúdios ambient/industrialistas presentes no álbum original da LOG (mormente a excelente seqüência Indiscreet I, II e III, na primeira das quais Sara Lee brada a pérola "rock'n'roll is about fucking!"), assim como a excelente Minor Man, uma das melhores músicas do disco; outrossim, parece-me inaceitável a opção de extirpar as 'found' voices antes presentes nas faixas Cognitive Dissonance, HG Wells e Trap, traço que lhes conferia um sabor deveras peculiar (por exemplo, como sobreviver sem o orgiástico orgasmo de miss Lee em HG Wells???)

    Isto posto, julguei por bem disponibilizar aqui minha edição original em vinil, para que os confrades possam tomar ciência de um dos discos mais inteligentes, criativos e inusitados da longa carreira do 'Rei Escarlarte'


    Faixas:

    01) 1'47 Indiscreet I
    02) 4'35 Inductive Resonance
    03) 3'45 Minor Man
    04) 2'03 Heptaparaparshinokh
    05) 4'35 Dislocated
    06) 2'07 Pareto Optimum I
    07) 3'12 Eye Needles
    08) 2'35 Indiscreet II
    09) 1'27 Pareto Optimum II
    10) 3'38 Cognitive Dissonance
    11) 3'25 HG Wells
    12) 4'45 Trap
    13) 3'07 Ochre
    14) 1'26 Indiscreet III


    Músicos:

    Robert Fripp / guitarra elétrica
    Sara Lee / baixo elétrico
    Barry Andrews / órgão elétrico
    Kevin Wilkinson / bateria (exceto na faixa 1)
    Johnny Toobad / bateria (faixa 1)

    quinta-feira, outubro 19, 2006

    |Canterbury Tales| Soft Heap - A Veritable Centaur (1995)

    Soft Heap - A Veritable Centaur


    O Soft Heap foi uma "super banda" canterburyana, primeiramente iniciada em 1978 por Hugh Hopper, Elton Dean, Alan Gowen e Pip Pyle. Daí, inclusive, saiu o nome do grupo: Soft, como alusão ao Soft Machine; Heap, palavra formada pelas iniciais dos intengrantes do grupo.

    No mesmo ano, Pip deixa o grupo e no seu lugar entra Dave Sheen. O grupo passa a chamar-se Soft Head (por motivos óbvios) e lança o disco Rogue Element.

    Continuando em 1978, Pip Pyle retorna e é restaurado o nome do grupo. No ano seguinte a banda lança seu primeiro disco com a formação original, homônimo.
    Como era de se esperar, a música segue uma linha canterburyana deveras puxada para o Free Jazz.

    Após a gravação do disco, novas mudanças: Hugh Hopper sai, e em seu posto entra John Greaves (Henry Cow, National Health...).
    Pouco tempo depois, lamentavelmente Alan Gowen falece. Para tentar consertar o estrago, são escalados os guitarristas Mark Hewins e Alain Eckhart.
    O grupo faz algumas tours, mas acaba por se extinguir (por volta de 83) sem nada lançar.

    Em 1995 é coletado todo um material de gravações ao vivo desta última fase para o lançamento do disco que hoje trago, o devaneado A Veritable Centaur.
    Aqui percebemos a diferença que as mudanças de integrantes provocaram ao som do grupo. Este disco segue uma linha bem experimental, bem diferente do seu antecessor.
    O clima criado nele é simplesmente extasiante. Os solos de Dean e de Pip Pyle, completamente Free, em complemento com as duas guitarras (geralmente distorcidas) fazem as músicas ficarem sempre em volta de uma atmosfera completamente alucinógena. Em cima de tudo isso, adicione ainda o baixo de John Greaves. Fica impossível uma descrição!

    Simplesmente baixem. Ao menos será uma experiência completamente nova.

    Bitrate: 192 Kbps

    Tamanho: 94 MB

    Músicas:
    1. Dying Dolphins
    2. A Veritable Centaur
    3. Space Funk
    4. Tunnel Vision
    5. Nutty Dread
    6. Bossa Nochance
    7. Jackie's Acrylic Coat
    8. Thaid Up
    9. A Flap
    10. Day the Thirst Stood Still
    11. Toot de Sweet

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    domingo, outubro 15, 2006

    Mammatus - Mammatus (2006)




    Mammatus - Mammatus (2006) - 256 Kbps /Download


    Em verdade vos digo, confrades: esses dementes de Santa Cruz, California, estão já há algum tempo simplesmente implodindo meu cérebro com sua recentíssima estréia discográfica!!! Ok, é a enésima vez que alguém arremessa Black Sabbath, Blue Cheer, MC5, Hawkwind, Guru Guru e Amon Düül I num walpúrgico caldeirão sônico para extrair magma psicodélico em mutação hellraiser, mas não consigo me cansar dessa profana fusão, sobretudo quando conjurada em altíssimo grau de octanagem e demência; assim é, pois, a alquimia sonora detonada pelo Mammatus, um maremoto stoner / doom em escalas estratosféricas de desorientação psicodélica e peso mastodôntico, delírio e destruição numa mesma mandala de desvario cósmico in extremis.

    Enfim, um discaço, assaz recomendado para todos os cultores da mais transtornada heavy psychedelia, sobretudo tendo em vista certos passadistas irredutíveis, que precisam urgentemente acordar para o facto de que o rock'n'roll NÃO acabou na década de 70...


    Faixas:

    01) The Righteous Path Through the Forest of Old
    02) The Outer Rim
    03) Dragon of the Deep - Part One
    04) Dragon of the Deep - Part Two

    segunda-feira, outubro 09, 2006

    |Canterbury Tales| Picchio dal Pozzo - Pic_nic@valdapozzo (2004)

    Picchio dal Pozzo - Pic_nic@valdapozzo

    [...]Depois de mais de vinte anos sem nada gravar, em 2004, Aldo De Scalzi, Paolo Griguolo, Aldo Di Marco (que entrou no grupo no segundo disco), Claudio Lugo (havia antes aparecido tão somente no Camere), reuniram-se na fazenda Valdapozzo, em Alessandria, Itália, para a gravação do exímio Pic_nic@valdapozzo.
    [...]A parte instrumental (sobejamente excelente), por si só, já dá ao disco ares de essencial. Mas o que mais chama a atenção é a parte dos vocais, que são de ninguém menos que Demetrio Stratos.
    Fiquem certos de que não estou perdendo a sanidade ao afirmar tal coisa, nosso amigo morreu mesmo em 1979. O fato é que, em 2000 foram encontradas fitas com gravações de Demetrio, e estas foram usadas na gravação do disco do Picchio Dal Pozzo.
    O disco é uma fusão de jazz, efeitos eletrônicos e vocais desconexos, tudo em um âmbito surreal e experimental, mudando de tema em tema com uma facilidade e uma “maciez” incrível, tornando o disco de certa forma até eclético.[...]

    Clique AQUI para ler a resenha completa.

    Bitrate: VBR

    Tamanho: 99 MB

    Músicas:
    1. Adriatico (8:35)
    2. Fetakyma (12:14)
    3. Pugni Chiusi (8:31)
    4. Boccasedrio (8:28)
    5. Epitaffio (2:14)
    6. Valdapozzo: Laboratory (4:33)
    7. Valdapozzo: Kitchen (2:49)
    8. Valdapozzo: Upstairs Room (5:33)
    9. Valdapozzo: Entrance (3:06)

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    segunda-feira, setembro 25, 2006

    |Canterbury Tales| Volaré - The Uncertainty Principle (1997)

    Volaré - The Uncertainty Principle

    O Volaré é um grupo americano, consideravelmente novo.
    Lançaram apenas dois discos, sendo este que disponibilizo hoje, o primeiro, de 1997.

    A característica principal do som da banda é aquela "fusão" de Canterbury e R.I.O., que pode ser notada também em bandas como National Health, Quiet Sun etc.

    Bitrate: 320 Kbps

    Tamanho: Parte 1 - 84 MB
    Parte 2 - 55,3 MB

    Músicas:
    1. Caught in a Combine (4:33)
    2. Abcircus (6:35)
    3. Blitz (8:47)
    4. One Minute Of Thought.. (3:50)
    5. Midnight Clear (5:04)
    6. ...in Two Seconds Of Time... (8:12)
    7. Vespers (7:21)
    8. ... (Incomplete, Broken And Abstract) (6:03)
    9. Cropcircles (4:29)
    10. Black And White (6:34)

  • Download - Parte 1


  • Download - Parte 2


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    |Tropicalismo| Tom Zé - Grande Liquidação (1968)


    Aqui o primeiro disco do meu compositor brasileiro favorito. Grande Liquidação assim como todos os discos do Gênio esbanja humor, ironia e breguice, tudo isso com uma certa dose de psicodélia.



    Download.


    Ps: Baixem rápido que expira em 7 dias se não ouver download.. fiz a besteira de usar o
    Yousendit.

    quinta-feira, setembro 21, 2006

    |Canterbury Tales| COS - Postaeolian Train Robbery (1974)

    Cos - Postaeolian Train Robbery

    Primeiro e, na minha opinião, melhor disco desta excelente banda belga.
    Ao contrário do seu sucessor (Viva Boma), este esbanja do improviso e possui mais elementos jazzísticos em sua composição.
    Dou destaque para os belos (e incrivelmente agudos) vocais da Pascale Son...Adoro estas bandas canterburyanas com vocais femininos.

    Bitrate: 192 Kbps

    Tamanho: 80 MB

    Músicas:
    1. Postaeolian train robbery (4:13)
    2. Cocalnut (7:20)
    3. Amafam (8:24)
    4. Populi (3:30)
    5. Halucal (3:50)
    6. Coloc (9:47)
    7. La partie d'Echecs (2:42)
    8. Sur deux (4:32)
    9. Achille (10:05)
    10. L'Admirable Amas Cellulaire Orange (2:13)

    A faixa 6 está corrompida. O segundo download contém esta música separada.

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  • Download - 6. Coloc


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